José Saramago dizia que A Viagem do Elefante «não é um
romance, mas sim um conto», apesar do livro ter 260 páginas (editora Caminho).
A viagem do paquiderme indiano da
Lisboa de 1551 até Viena de Áustria, que Dom João III tinha decidido oferecer ao
primo arquiduque Maximiliano.
Partiu de Belém e andou por terras portuguesas como Constância, Sortelha, Cidadelhe e Figueira de Castelo Rodrigo.
O interpelar do leitor, a ironia
sempre presente, o questionamento da religião e das atitudes do ser humano,
denunciando a sua pequenez, aspetos do discurso de Saramago que continuam sempre
presentes, convidam-nos a uma leitura deliciosa e cativante.
Em uma entrevista à revista «Visão», a 6 de novembro de 2008, segundo José Saramago «A Viagem do Elefante não é
um livro de evasão, uma história simpática e bem-humorada, para o escritor se
evadir das ameaças, tristezas e agruras do mundo exterior».
E qual foi o destino de Salomão?
Convidamos-te a leres o livro. Vais
gostar!
Aproveita para visitares a nossa exposição, dentro da BE, que te leva a percorrer os caminhos do elefante Salomão, andando, andando, milhares de quilómetros, a fim de chegar ao destino que lhe fora traçado.
Um especial agradecimento ao grupo de História e à Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo que nos ofereceu documentos valiosos e que constam da exposição.