domingo, 9 de janeiro de 2022

DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a 10 de dezembro de 1948, em Paris, após a tomada de consciência das atrocidades cometidas durante a II Guerra Mundial.

Dada a sua importância, tornou-se o documento mais traduzido do mundo - mais de 500 idiomas.

Apesar de esta declaração estar instituída desde 1948, continuamos a ver episódios reais de violação dos Direitos Humanos.

Segundo uma citação de Eleanor Roosevelt:

"Afinal, onde começam os direitos humanos universais? Em lugares pequenos, perto de casa - tão perto e tão pequenos que não podem ser vistos em nenhum mapa do mundo. [...] A menos que esses direitos tenham significado em qualquer lugar. Sem uma ação cidadã combinada para mantê-los perto de casa, procuraremos em vão pelo progresso no mundo mais amplo."

Este ano, mais uma vez, não quisemos deixar passar momentos de reflexão sobre as atitudes a tomar perante situações de desrespeito aos Direitos Humanos.

Em colaboração com as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e História, a Biblioteca Escolar promoveu atividades capazes de criar oportunidades de reflexão para combater as desigualdades, exclusão e discriminação, conforme a Declaração dos Direitos Humanos, e relembrar que ainda estamos muito longe de cumprir tudo o que a Declaração prevê.


Exposição «Grécia: o Purgatório Europeu», cedida pelo CLAIM (Centro Local de Apoio ao Migrante) de Aveiro - Vera Cruz. 
Para mais informação consultar: Exposição - «Grécia: o Purgatório Europeu»

Exposição sobre o livro «55 mil Km», publicado pelo Centro Social e Paroquial Vera Cruz (Aveiro).




Palestra proferida por João Henriques, animador do CLAIM, no âmbito dos Direitos Humanos, para os alunos do 10.ºC, e montagem da exposição «Grécia: o Purgatório Europeu» com a turma.

Ida ao teatro - peça de teatro sobre o tráfico de seres humanos: «Silêncios e tanta gente».

O Agrupamento de Escolas de Vagos não esteve indiferente às causas nobres do nosso Projeto Educativo e, no dia 19 de novembro, deslocou-se ao CER de Vagos, para assistir à representação da peça de teatro «Silêncios e tanta gente», pelo grupo de teatro da Boutique da Cultura, em coprodução com o Movimento Democrático de Mulheres. A peça deu voz às vítimas do tráfico humano, rompendo silêncios sobre as situações de escravatura no mundo atual e enquadra-se no conjunto das experiências de aprendizagem da Cidadania e Desenvolvimento, encetadas no âmbito do 12.º ano e de duas turmas do 10ºano.
Em boa hora a Biblioteca da Escola Secundária foi convidada pela Câmara Municipal, em colaboração com o CLAIM (Centro de Apoio à Integração do Migrante), a usufruir desta peça de teatro que vinha de encontro a um dos temas a desenvolver neste ano letivo. Face a este desafio, gerou-se uma resposta extremamente positiva de alunos, professores e diretores de turma que tornaram possível esta ida ao teatro. Considerámos pertinente chegar aos Encarregados de Educação a questão das migrações e, particularmente, o tráfico humano. Responderam ao nosso apelo, a quem enviamos uma palavra de agradecimento. 
A escola tem um papel crucial na sensibilização à integração dos migrantes, com dignidade e respeito pela sua diversidade cultural. 
Em «Silêncios e tanta gente», com encenação de João Borges de Oliveira, os atores Joana Tavares, João Borges de Oliveira, Rita Dias e Tiago de Almeida, abordam as situações desumanas, provocadas pelo tráfico humano, rompendo silêncios sobre a escravatura dos tempos modernos, interpretando muita gente que, em busca de uma vida melhor, é traída e transformada em mercadoria, mas sobretudo sujeitas à mais atroz violência e tortura: o silêncio das pessoas boas.
Uma quintilha de Sophia de Mello Breyner Andresen leva-nos a encontrar coragem para nunca fechar os olhos à realidade que está tão perto de nós.

Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
In «Obra Poética», Assírio & Alvim, pág. 61


Ida ao cinema - «O Pai», de Florian Zeller (todas as turmas do 11.º ano), no CER (Centro de Educação e Recreio).

Os Direitos Humanos no cinema - mostra e visualização de filmes, na Biblioteca, que abordam os Direitos Humanos.


Dia Mundial da Poesia - 21 de março

  No âmbito do Mês da Leitura, assinalámos o Dia Mundial da Poesia com «Poemas à solta!» e, como não podia deixar de ser, a seleção dos poe...