domingo, 10 de abril de 2022

«A Viagem do Elefante», de José Saramago

 José Saramago dizia que A Viagem do Elefante «não é um romance, mas sim um conto», apesar do livro ter 260 páginas (editora Caminho).

A viagem do paquiderme indiano da Lisboa de 1551 até Viena de Áustria, que Dom João III tinha decidido oferecer ao primo arquiduque Maximiliano.

Partiu de Belém e andou por terras portuguesas como Constância, Sortelha, Cidadelhe e Figueira de Castelo Rodrigo.

O interpelar do leitor, a ironia sempre presente, o questionamento da religião e das atitudes do ser humano, denunciando a sua pequenez, aspetos do discurso de Saramago que continuam sempre presentes, convidam-nos a uma leitura deliciosa e cativante.

Em uma entrevista à revista «Visão», a 6 de novembro de 2008, segundo José Saramago «A Viagem do Elefante não é um livro de evasão, uma história simpática e bem-humorada, para o escritor se evadir das ameaças, tristezas e agruras do mundo exterior».

E qual foi o destino de Salomão?

Convidamos-te a leres o livro. Vais gostar!

Aproveita para visitares a nossa exposição, dentro da BE, que te leva a percorrer os caminhos do elefante Salomão, andando, andando, milhares de quilómetros, a fim de chegar ao destino que lhe fora traçado.

Um especial agradecimento ao grupo de História e à Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo que nos ofereceu documentos valiosos e que constam da exposição.




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